Neste blog abordamos sobre diversos projetos, estudos e artigos que discutem sobre a expansão dos sentidos dentro do Design. Neste post, abordaremos sobre um projeto da UFRJ com participação da Escola de Belas Artes, chamado de "Bot_anic".
{ Do que se trata este projeto? }
Primeiramente, este projeto me chamou a atenção por ser uma expansão do sentido não de um ser humano, mas sim de um organismo, mais precisamente de plantas. O objetivo do Bot_anic consiste em criar um híbrido entre planta e robô, em que há uma inteligência artificial que monitora a planta à todo momento, auxiliando-a a sempre encontrar uma fonte luminosa. Ou seja, através deste feito, os autores deste projeto conseguiram, mesmo que de forma indireta, dar um novo sentido à planta, o de se locomover. Este fenômeno também pode ser visto como um modo de expansão dos sentidos um tanto peculiar, eu diria.
Além disso, a máquina também interage com terceiros, com pessoas, com o público. Quando alguém toca a planta, a máquina a leva para aquela direção, e isto possibilitou que, além da percepção luminosa, permite que a planta reaja, através do aparelho, a reagir também ao toque. Outro exemplo de expansão dos sentidos, neste caso um sentido físico.
De certa forma, a computação ubíqua, discutida em alguns posts atrás, está presente nesta relação entre a planta e o dispositivo. Como a planta não possui uma consciência e, por isso, não possui capacidade de perceber a presença e uso da máquina, a função da máquina para a planta é completamente invisível, mesmo locomovendo a planta de um lugar para o outro.
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