Neste post falaremos sobre o texto feito por Mark Weiser, criador do conceito de Computação Ubíqua. Antes de tudo, é importante identificar e entender a definição de Computação Ubíqua.
Computação Ubíqua
O termo é usado para descrever a onipresença da informática no cotidiano. O principal objetivo da Computação Ubíqua é tornar a relação entre humano e tecnologia invisível, ou seja, integrar a tecnologia de forma mais profunda no ser humano, para que assim nem percebemos que uma ferramenta é presente em tarefas cotidianas. Mark Weiser dá o exemplo do óculos. Pessoas que precisam da ajuda dos óculos convivem com ele e na maioria do tempo mal percebem que os estão usando. Isto é um ótimo exemplo de Computação Ubíqua.
Este fator de invisibilidade tem muita ligação com o post anterior neste blog, abordando sobre a relação entre os sentidos humanos com o Design e a tecnologia. Pessoas usuárias de óculos, de aparelho auditivo, etc, se sentem ainda mais limitadas sem estes equipamentos, e se sentem completas quando os usam. A utilização destes produtos são tão presentes na vida das pessoas que eles se tornam invisíveis, eles estão sempre fazendo parte de nossas atividades mas na maior parte do tempo não são de fato notados, e ainda assim não deixam de fazerem seu papel.
Um dos últimos pontos sobre a invisibilidade são as interações tradicionais que temos com a tecnologia que acabam dificultando a Computação Ubíqua. Weiser dá o exemplo da televisão, que, desde sua criação, a interação que ela tem com as pessoas não mudou: as pessoas continuam paradas à frente da TV, assistindo e escutando as programações dos canais. Coisas que são atrativas em geral atrapalham a invisibilidade.
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